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Introdução

No Opus Dei, filhas e filhos meus, todos devemos ser pessoas bem maduras, cada qual com as suas características próprias, que a Obra não somente respeita, mas fomenta e defende. Na vida espiritual, no entanto, todos temos de ser como crianças pequenas: simples, transparentes. Por isso, gosto de repetir que fiz recentemente sete anos; e aconselho-vos a não passardes dessa idade, porque um menino de oito ou nove anos já aprendeu a dizer mentirolas muito grandes.

Precisamente com os meus sete anos de experiência, quero lembrar-vos uma coisa que me ouvistes dizer muitas vezes. Este vosso Padre sente-se capaz de todos os erros e de todos os horrores em que podem cair as pessoas mais desgraçadas. E vós, se vos conhecerdes um bocadinho, também vos sentireis assim. Portanto, se alguma vez tiverdes a desgraça de tropeçar – e de tropeçar gravemente, coisa que não acontecerá –, não vos surpreendais: retificai, falai imediatamente! Se fordes sinceros, o Senhor encher- -vos-á da sua graça e voltareis à luta com mais força, com mais alegria, com mais amor.

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