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Ego cogito cogitationes pacis et non afflictionis. Eu penso pensamentos de paz, e não de tristeza, diz o Senhor. Sejamos homens de paz, homens de justiça, praticantes do bem, e o Senhor não será para nós Juiz, mas amigo, irmão, Amor.
Que os anjos de Deus nos acompanhem neste caminhar - alegre! - pela terra. Antes do nascimento do nosso Redentor, escreve São Gregório Magno, nós tínhamos perdido a amizade dos anjos. A culpa original e os nossos pecados cotidianos tinham-nos afastado da sua pureza… Mas desde o momento em que nós reconhecemos o nosso Rei, os anjos nos reconheceram como seus concidadãos.
E como o Rei dos céus quis assumir a nossa carne terrena, os anjos já não se afastam da nossa miséria. Não se atrevem a considerar inferior à sua esta natureza que eles adoram, vendo-a exaltada, acima deles, na pessoa do Rei do céu; e já não têm inconveniente em considerar o homem como seu companheiro.
Maria, a Mãe santa do nosso Rei, a Rainha do nosso coração, cuida de nós como só Ela o sabe fazer. Mãe compassiva, trono da graça: nós te pedimos que saibamos compor na nossa vida e na vida dos que nos rodeiam, verso a verso, o poema singelo da caridade, quasi flumen pacis , como um rio de paz. Pois tu és um mar de inesgotável misericórdia: Os rios vão dar todos ao mar, e o mar não transborda.
Documento impresso de https://escriva.org/pt-br/es-cristo-que-pasa/187/ (06/10/2024)