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Mas, hoje e sempre, devemos estar dispostos a conviver com todos, dar a todos — com o nosso relacionamento — a possibilidade de se aproximarem de Cristo Jesus.
Temos de nos sentir unidos a todos, sem distinções, sem dividir as almas em departamentos estanques, sem rotulá-las, como se fossem mercadorias ou insetos dissecados. Não podemos nos separar dos outros, caso contrário nossa vida se tornaria miserável e egoísta.
Os cristãos não se distinguem dos outros homens nem pelo lugar de origem, nem pelo modo de falar, nem pelo modo de viver. São cidadãos como os outros26. Os cristãos — nós, minhas filhas e meus filhos — devemos imitar Cristo, ser alter Christus, e Jesus Nosso Senhor amou tanto os homens que se encarnou, assumiu nossa natureza e viveu trinta e três anos na terra, em contato diário com pobres e ricos, com justos e pecadores, com jovens e velhos, com judeus e gentios. Quereis, então, aprender com Cristo e tomar exemplo de sua vida? Abramos o Santo Evangelho e ouçamos o diálogo de Deus com os homens.
Ad Diognetum, 5, 1.5 (SC 33, p. 63).
Documento impresso de https://escriva.org/pt-br/cartas-1/195/ (16/11/2025)