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A obra de São Rafael é a sementeira do Opus Dei. É o meio ordinário com que conta a graça de Deus – e descuidá-lo seria tentar o Senhor, obrigando-o a conceder graças extraordinárias – para preparar as futuras vocações.
É logico que seja assim, porque a intensa formação espiritual e humana que recebem os rapazes, com idade suficiente para serem plenamente conscientes do que supõe a vida do cristão – sem sair do seu ambiente habitual no meio do mundo –, coloca-os em condições de receber o chamado divino para a Obra e de ser, a partir do momento em que pedem a Admissão, instrumentos eficazes sob a guia dos seus Diretores.
Indubitavelmente, há uma união muito estreita dos rapazes de São Rafael com a Obra. De fato, fazem parte desta família sobrenatural que é o Opus Dei: voluntariamente, querem receber o seu calor, adquirir pelo menos o seu espírito básico próprio e colaborar na tarefa espiritual com os membros que integram a Obra.
Documento impresso de https://escriva.org/pt-br/cartas-2/116/ (19/11/2025)