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Com o tempo, muitos filhos de amigos nossos que desejam – sendo casados – fazer uma generosa dedicação pessoal ao serviço de Deus na sua Obra, e os filhos de outros amigos fiéis que não sentem esse chamado, ver-se-ão aproximados da Obra pelo ambiente das suas famílias.
É evidente que essa tarefa nada tem a ver com a que fazem os religiosos nas suas escolas apostólicas, nem as dioceses nos seminários menores, que por outra parte eu venero. A nossa é uma tarefa laical, que se realiza na rua, sem tirar os rapazes do seu ambiente familiar. Inclusive costumo aconselhar aos pais que não deem a seus filhos demasiadas facilidades para que vão a uma casa da Obra; sem exagerar, devem pôr dificuldades.
Trata-se, pois, simplesmente, de estar perto destes pequenos para dar-lhes os meios espirituais que lhes ajudarão a vencer nos começos da luta ascética, quando aparecem em seu ânimo as primeiras rebeldias e também as paixões incipientes.
Documento impresso de https://escriva.org/pt-br/cartas-2/161/ (19/11/2025)