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Quero insistir aqui na liberdade de que gozam os residentes no que se refere à formação religiosa e à sua participação nos atos de piedade que se realizem na Residência. Costumamos fazer uma visita ao Santíssimo e rezar juntos o Terço – do modo que é habitual em cada país –, como costumam fazer as famílias cristãs.
Eles serão convidados a participar destes costumes, sem obrigações, usando apenas a coação suave do bom exemplo. Também podem assistir, se o desejarem, à Santa Missa que se celebra todo dia no oratório da Residência.
Respeitaremos absolutamente a liberdade pessoal dos residentes não católicos e não cristãos. Depois, facilmente, esses rapazes, ao se sentirem compreendidos e respeitados, ao perceberem que verdadeiramente os queremos bem, começarão a se interessar por essa nossa fé que nos move a viver com retidão e com amor.
Se os residentes não católicos o desejarem – havemos de pedir ao Senhor e à Santíssima Virgem que o desejem –, deixaremos que participem na formação espiritual e lhes daremos a instrução necessária para receberem o batismo. Quantos rapazes receberão o dom soberano da fé católica mediante o vosso esforço silencioso e alegre!
Documento impresso de https://escriva.org/pt-br/cartas-2/173/ (17/11/2025)