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O Senhor pede-nos a todos uma delicada fidelidade aos seus mandatos e quer que estejamos preparados para cumprir esse dever: unusquisque proprium donum habet ex Deo, alius quidem sic, alius vero sic11; cada um tem de Deus seu próprio dom, um de uma maneira, outro de outra.
Por isso, porque devemos servir, sempre vos repito que, para servir, é necessário servir. Para sermos de utilidade ao Corpo Místico, faz-se necessária uma consciência reta, bem formada, que produza frutos de boas obras e saiba respeitar a liberdade da consciência alheia.
Precisamos de uma rica vida interior, sinal certo de amizade com Deus e condição imprescindível para qualquer labor de almas; é urgente adquirir doutrina e viver de fé a fim de poder dá-la e evitar, assim, que as almas caiam nos erros da ignorância ou no pietismo, que desfigura com a sua devoção vã, sentimental ou supersticiosa o rosto da verdadeira piedade.
Documento impresso de https://escriva.org/pt-br/cartas-2/187/ (15/11/2025)