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Contudo, fechemos este parêntese, porque não quero alongar muito esta Carta, e devo fazer-vos ainda muitas considerações sobre algumas características do nosso serviço ao Senhor e às almas.
O primeiro que desejo fazer-vos notar – ainda que mo tenhais escutado muitas vezes – é que a nossa tarefa, filhas e filhos queridíssimos, é um labor secular, laical, de cidadãos comuns – iguais aos outros cidadãos, e não como os outros cidadãos – que procuram a sua santidade e fazem apostolado em e desde os afazeres profissionais nos quais estão empenhados no meio do mundo.
Não haverá ninguém que se atreva a fazer uma declaração dizendo que os leigos não podem cristianizar as atividades em que cada dia intervêm. Mas – ao mesmo tempo – não faltarão aqueles sem condições de compreender os que tentam pôr em prática esse modo singelo, natural e divino de santificar-se e trabalhar apostolicamente.
Documento impresso de https://escriva.org/pt-br/cartas-2/197/ (19/11/2025)