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Seguiremos este modo de proceder, embora acarrete sacrifícios econômicos não pequenos: em Estados católicos, por exemplo, os institutos, colégios etc. dirigidos pela Igreja ou levados por religiosos costumam gozar de não poucas vantagens, entre elas a isenção parcial ou total de impostos, ou determinadas ajudas financeiras. Sempre que possamos fazê-lo, renunciaremos de bom grado a esses privilégios – de que, por outro lado, nem todos gostam – para não perder nossa maneira laical de trabalhar e de servir à Igreja.
Esse critério, no entanto, terá também a sua contrapartida, porque, se essas obras fossem oficialmente católicas, alguns fiéis – assim estão as coisas objetivamente –, e sobretudo muitos católicos, deixariam de colaborar com elas, e até os filhos meus que as dirigissem se veriam importunados por muitos que lhes pediriam um dinheiro que não têm, pois tampouco faltam os que, com uma mentalidade deformada, acodem aos apostolados católicos para medrar, como as moscas ao mel.
Documento impresso de https://escriva.org/pt-br/cartas-2/219/ (15/11/2025)