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Junto com o amor desinteressado, devemos ter uma grande confiança: estou certo de que se acrescentará às vossas almas com a ajuda de Deus, apesar das incompreensões que o Senhor quiser permitir e que – insisto – nunca serão incompreensões da Igreja.
Com esse espírito de confiança filial, receberemos sempre com gozo e alegria qualquer notícia que proceda da Esposa de Cristo, também quando for dolorosa ou possa parecê-lo aos olhos das pessoas alheias à Obra, pois sabemos que da Igreja não pode vir nada de ruim: diligentibus Deum omnia cooperantur in bonum37; para os que amam a Deus, todas as coisas são para o bem.
E atrevo-me a vos assegurar que essa alegria nossa, apesar dos pesares, não deixará de causar estupor e surpresa, e sobretudo edificação, naqueles que, sem motivo, porque não pode havê-lo, esperam de nós uma reação diferente.
Documento impresso de https://escriva.org/pt-br/cartas-2/233/ (15/11/2025)