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No entanto, o fenômeno apostólico da Obra, filhas e filhos meus, e a vossa vocação são tão peculiares – e tão diversos do nascimento e do desenvolvimento de uma vocação religiosa – que a totalidade dos membros do Opus Dei, nem antes nem depois de encontrar esse caminho de santidade, tinha pensado seriamente em entregar-se a Deus no sacerdócio ou no estado religioso.
Portanto, não tiramos ninguém do seu lugar, levando-o a uma vocação que não seja a sua; não é possível que afastemos ninguém do caminho que Deus lhe tenha traçado. Para que fique bem claro, escreverei sempre que não queremos ser como uns religiosos relaxados: porque não temos nem relaxamento, nem vocação de religiosos.
Devemos continuar a ser o que éramos antes de vir ao Opus Dei: gente da rua, cada qual no seu estado – solteiros, casados, viúvos, sacerdotes –, que não muda de estado por vir à Obra, embora dedique pessoalmente a própria vida a servir as almas por Amor.
Documento impresso de https://escriva.org/pt-br/cartas-2/238/ (21/11/2025)