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Nestes anos, ao suscitar sua Obra, o Senhor quis que nunca mais se ignore ou esqueça a verdade de que todos devem santificar-se e de que corresponde à maioria dos cristãos santificar-se no mundo, no trabalho ordinário. Portanto, enquanto houver homens na terra, a Obra existirá. Sempre ocorrerá esse fenômeno: que haja pessoas de todas as profissões e ofícios, que buscam a santidade em seu estado de vida, nessa profissão ou nesse seu ofício, sendo almas contemplativas no meio da rua.
Do que vos acabo de dizer, pode-se deduzir, minhas filhas e filhos, que nunca haverá para a Obra problemas de adaptação ao mundo; nunca se deparará com a necessidade de considerar o problema de se atualizar. Deus atualizou sua Obra de uma vez para sempre, dando-lhe essas características seculares, laicais, que vos comentei nesta carta. Nunca haverá necessidade de nos adaptarmos ao mundo, porque somos do mundo; nem teremos de ir atrás do progresso humano, porque somos nós — sois vós, meus filhos —, juntamente com os outros homens que vivem no mundo, que fazeis esse progresso com vosso trabalho ordinário.
Documento impresso de https://escriva.org/pt-br/cartas-1/178/ (17/11/2025)