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É lógico, por outro lado, que sintamos a atração, não já do pecado, mas dessas coisas humanas nobres em si mesmas, que abandonamos por amor a Jesus Cristo, sem que por isso tenhamos perdido a inclinação a elas. Porque tínhamos esta tendência, a dedicação de cada um de nós foi um dom de si, generoso e desprendido; por preservarmos essa entrega, a fidelidade é uma doação contínua: um amor, uma liberalidade, um desprendimento que perdura, e não simplesmente o resultado da inércia. São Tomás diz: eiusdem autem est aliquid constituere, et constitutum conservare26. A mesma coisa que deu origem à tua entrega, meu filho, haverá de conservá-la.

Notas
26

S.Th. II-II, q. 79, a. 1 c.

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