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Uma coisa é pensar ou sentir, outra é consentir. A tentação pode ser facilmente rejeitada: até mesmo o mínimo grau de graça é suficiente para resistir a qualquer concupiscência e merecer a vida eterna52. O que não se deve fazer de forma alguma é dialogar com as paixões, que querem transbordar.
Vence-se a tentação com a oração e a mortificação: quando me afligiam, vesti-me de pano de saco, submetendo minha alma ao jejum, e repeti as orações em meu peito53. Aplicai esta convicção em vossa vida de entrega: que, se nós formos fiéis, poderemos fazer muito bem ao mundo. Sede fortes, rijos, íntegros, impassíveis aos falsos atrativos da infidelidade.
Assim podemos dizer, com o salmista: Fui compelido e perturbado, e estava prestes a cair, mas o Senhor me sustentou54. Nós te amamos, Senhor, porque, quando chega a tentação, tu nos dás a ajuda da tua fortaleza — da tua graça — para que sejamos vitoriosos. Agradecemos, Senhor, por permitires que sejamos provados, para que sejamos humildes.
Documento impresso de https://escriva.org/pt-br/cartas-1/44/ (17/11/2025)