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Talvez vos encontreis às vezes — não digo em coisas grandes, mas mesmo que fosse, o que porém não há de acontecer — perante a necessidade de viver em vossa vida pessoal a cena de Naim, narrada por São Lucas: traziam um defunto para ser enterrado, filho único de sua mãe, que era viúva. Então, quando o Senhor a viu, movido de compaixão, disse-lhe: não chores. Aproximou-se e tocou no caixão; e os que o carregavam pararam. Então ele disse: menino, eu te ordeno, levanta-te. Imediatamente, o defunto levantou-se e começou a falar, e Jesus o entregou a sua mãe66.
A vida interior é isso: começar e recomeçar. A vida interior consiste em fazer muitos atos de contrição, de amor e de reparação. Quero louvar-te, ó Senhor, porque me puseste a salvo e não alegraste os meus inimigos com a minha dor. Senhor meu Deus, clamei a ti e tu me curaste. Ó Senhor, tiraste minha alma da sepultura, chamaste-me para a vida dentre aqueles que descem à cova. Cantai ao Senhor, vós, seus santos, e exaltai o seu santo nome67.
Documento impresso de https://escriva.org/pt-br/cartas-1/50/ (19/11/2025)