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Deveis viver com simplicidade — já vos disse —, com discrição, a vossa entrega amorosa ao Senhor; deveis estar prevenidos contra a curiosidade agressiva de alguns e tratar com extrema delicadeza tudo o que se refira à intimidade da vossa vida apostólica.
Embora saiba que não se faz necessário, uma vez que conheceis bem o espírito que Deus nos pede para viver, quero fazer uma advertência: discrição não é mistério, nem segredo; é simplesmente naturalidade. Na Obra, nunca tivemos, nem teremos, qualquer segredo, insisto: não precisamos deles.
Eu odeio o segredo. Quando alguma vez uma pessoa veio a mim e me disse: vou lhe falar em segredo, respondi-lhe: pois bem, ajoelhe-se, porque eu não gosto de nenhum segredo fora o do Sacramento da Penitência. Se quiser, confie-se a um amigo e a um cavalheiro; se não, de joelhos e em confissão.
Documento impresso de https://escriva.org/pt-br/cartas-1/7/ (15/11/2025)