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(a) Existem muitas almas ao vosso redor, e não temos o direito de ser obstáculo ao seu bem espiritual. Temos a obrigação de buscar a perfeição cristã, de ser santos, de não defraudar, não só a Deus pela escolha da qual nos fez objeto, mas também todas essas criaturas que tanto esperam do nosso trabalho apostólico. Também por motivos humanos: inclusive por lealdade, esforçamo-nos por dar bom exemplo. Se um dia tivermos a infelicidade de que as nossas obras não sejam dignas de um cristão, pediremos ao Senhor a sua graça para retificar.
(b) Devemos ser — na massa da humanidade — fermento; e precisamos de santidade: remediar os erros do passado, dispor-nos com humildade de coração a praticar as virtudes, em nossa vida ordinária. Se vivermos assim, seremos fiéis. Que alegria poder dizer, ao chegar ao exame da noite: Senhor, eu não me ocupei de mim mesmo o dia todo, pois estive sempre ocupado em servir a ti, servindo aos outros por Amor a ti!
Documento impresso de https://escriva.org/pt-br/cartas-1/80/ (18/11/2025)