62
Meus filhos, que estejais contentes. Eu estou, ainda que não devesse estar ao olhar para a minha pobre vida. Mas estou contente porque vejo que o Senhor nos procura mais uma vez, que o Senhor continua a ser nosso Pai; porque eu sei que vós e eu veremos que coisas é preciso arrancar, e nós as arrancaremos decididamente; que coisas é preciso queimar, e as queimaremos; quais coisas é preciso entregar, e nós as entregaremos.
Mãe minha: a estes filhos e a mim, dai-nos o bendito dom da humildade na luta, que nos fará sinceros; a alegria de nos sentirmos tão metidos em Deus, endeusados. A alegria sacrificada e sobrenatural de ver toda a pequenez — toda a miséria, toda a debilidade da nossa pobre natureza humana, com as suas fraquezas e defeitos — disposta a ser fiel à graça do Senhor, e assim ser instrumento de coisas grandes.
Dizei comigo: Senhor, sim, com a ajuda de Nossa Mãe do Céu, seremos fiéis, seremos humildes, e nunca esqueceremos que temos pés de barro e que tudo o que brilha em nós é teu, é graça, é essa divinização que tu nos dás porque queres, porque és bom: confitemini Domino quoniam bonus138; louvai ao Senhor, porque ele é bom.
Documento impresso de https://escriva.org/pt-br/cartas-1/85/ (15/11/2025)