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A vossa vida e a minha têm de ser assim vulgares: procuramos fazer bem — todos os dias — as mesmas coisas que temos obrigação de viver; cumprimos nossa missão divina no mundo cumprindo o pequeno dever de cada momento. Melhor, esforçando-nos por cumpri-lo, porque às vezes não conseguiremos e, ao chegar a noite, no exame, teremos de dizer ao Senhor: não te ofereço virtudes; hoje só posso oferecer-te defeitos, mas, com tua graça, chegarei a poder me chamar vencedor.

Nossa vida sobrenatural, nosso endeusamento, não nos deve levar à tolice de achar que não temos erros: muitas vezes teremos apenas imperfeições, contra as quais lutamos com a graça de Deus e com o empenho da nossa vontade. Essa luta, essa perseverança na tarefa sobrenatural de tornar divina a vida ordinária, é o que o Senhor nos pede, pela chamada específica que recebemos dEle.

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