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Estou concluindo, meus filhos. Já vos dizia, no começo desta carta, que a minha intenção era só recordar-vos alguns pontos do espírito sincero e simples que o Senhor, Bondade infinita – que supera a pequenez dos instrumentos que emprega –, deu-me para vós. Deus, nosso Pai, quer que aprendais bem este espírito, que o tornemos profundamente nosso, que o vivamos.

É essa vida – a vida da Obra – que abrirá a seu tempo o necessário caminho jurídico, a norma de direito, que esperamos com confiança. As plantas que nascem de baixo, como o Opus Dei, devem abrir passagem por si próprias, com a suave violência da vida, protegidas pelo cuidado e a solicitude do jardineiro – Jardineiro divino é o nosso –, que põe alimento nas raízes e garante o desenvolvimento necessário, ao ar livre e à luz do sol.

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