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No entanto – deixai-me que insista mais uma vez –, toda essa tarefa que nos espera no campo do ensino não poderá ser eficaz se não se apoia também num sólido prestígio profissional. Daí a obrigação grave – de todos os que se dedicam a esse trabalho – de tomar providências para melhorar a formação científica e didática: com um estudo sério e intenso, com o preparo de publicações cuidadas e ricas de conteúdo, com a participação em congressos e reuniões de caráter local, nacional e internacional; com a oportuna dedicação a trabalhos de pesquisa etc.
Será dever dos Diretores cuidar de que nunca desfaleça o empenho desses seus irmãos: animando-os, ao fazer-lhes ver as amplas perspectivas de apostolado que oferece seu trabalho profissional. Sonho com que haja logo profissionais de prestígio já consolidado que, com carinho fraterno e com desejos de serviço, orientem e promovam essa tarefa de formação profissional, transmitindo aos demais – com verdadeira humildade – a sua ciência e a sua rica experiência neste terreno, sabendo descobrir e formar quem tiver condições para o ensino.
Desejo que, na medida em que o permitir o crescimento do trabalho apostólico, haja em todas as Regiões aonde vamos uma ou mais casas destinadas especialmente aos meus filhos – e o mesmo vale para a Seção feminina – que se preparam a concursos, provas, exames etc. para postos docentes; casas que tenham o ambiente de estudo e a tranquilidade necessária, com os meios idôneos para esse trabalho, com uma completa informação acerca das bibliotecas públicas e tudo quanto possa facilitar essa preparação.
Documento impresso de https://escriva.org/pt-br/cartas-2/14/ (21/11/2025)