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11É urgente, dizia, formar bons mestres e professores, com um preparo profundo: com ciência humana, com conhecimentos pedagógicos, com doutrina católica e com virtudes pessoais; e que – pelos seus próprios méritos, pelo seu esforço pessoal – cheguem prestigiosamente a todos os ambientes do ensino.

Homens e mulheres que exercitem essa profissão com mentalidade laical, dotados da convicção de que, com esse trabalho profissional, hão de obter o próprio sustento e o da sua família, hão de conseguir o desenvolvimento dos talentos naturais que Deus lhes deu, hão de cooperar eficazmente para o bem da humanidade, hão de atingir a perfeição cristã e contribuir apostolicamente para a extensão do Reino de Jesus Cristo.

Faz falta, numa palavra, que haja muitos que saibam fazer da sua profissão um instrumento de progresso civil e um instrumento de santificação para si mesmos e para os demais, com abnegação, com espírito de serviço e com entusiasmo humano; que, ao exercitarem sua nobre tarefa docente nos mais variados setores da ciência, dirigidos pela fé, possam repetir aquelas palavras da Sabedoria: eu estudei lealmente, e reparto sem inveja, e não escondo a riqueza que ela encerra12.

Notas
11

Sobre o significado da expressão “mentalidade laical”, veja-se o Glossário.

12

Sb 7, 13.

Referências da Sagrada Escritura
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