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É claro, pois, que os labores corporativos da Obra não poderão nunca ser considerados labores oficial ou oficiosamente eclesiásticos; nem poderão agrupar-se ou classificar-se de alguma forma – e sob nenhum pretexto – como instituições desse tipo. Da mesma forma, os representantes ou os professores desses centros de ensino nunca farão parte de organismos, associações ou federações que agrupem centros eclesiásticos ou religiosos, nem participarão de reuniões, congressos etc. organizados por essas entidades.
Esse modo de proceder, filhas e filhos meus, é uma exigência fundamental do nosso espírito: porque o nosso apostolado é eminentemente laical, e não podemos empreender nenhuma atividade que implique uma transigência neste ponto. Além disso, é também exigência – por isso deu-nos o Senhor esse espírito – da maior eficácia do nosso trabalho apostólico em serviço da Igreja e de todas as almas.
E, assim, os nossos centros de ensino não comprometerão jamais a Hierarquia eclesiástica, embora neles se ministre uma sólida formação cristã e se sigam com esmero as orientações do Magistério em matéria de ensino. O nosso trabalho é de leigos católicos e responsáveis, que utilizam ao serviço de Deus todos os seus direitos de cidadãos comuns e sentem na própria alma a urgência da missão apostólica que têm todos os fiéis cristãos como membros do Corpo de Cristo.
Documento impresso de https://escriva.org/pt-br/cartas-2/24/ (21/11/2025)