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É preciso, pois, mostrar aos homens este simples caminho de santidade que se oferece a todos com a magnífica simplicidade das coisas divinas; e o faremos bem se procurarmos pregar esta doutrina com o exemplo vivo do nosso trabalho pessoal intenso, feito com desejo de perfeição – com a maior perfeição, também humana, possível –, com a perfeição que pede o que há de ser oferecido a Deus.
Se exercemos deste modo a nossa própria profissão, se realizamos assim as nossas tarefas no meio do mundo – esse trabalho ou munus de cada um, que é bem conhecido por todos –, os homens aprenderão de nós que é muito possível, também nas normais circunstâncias da vida ordinária, fazer realidade na sua alma o mandato que o Senhor dirigiu a todos: estote ergo vos perfecti, sicut et Pater vester caelestis perfectus est53; sede perfeitos como vosso Pai celestial é perfeito.
Cumprir a vontade de Deus no trabalho, contemplar a Deus no trabalho, trabalhar por amor a Deus e ao próximo, converter o trabalho em meio de apostolado, dar ao humano valor divino: esta é a unidade de vida, simples e forte, que devemos ter e ensinar.
Documento impresso de https://escriva.org/pt-br/cartas-2/45/ (16/11/2025)