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Isso não quer dizer que não tenha havido também outras almas que procuraram dedicar-se ao cumprimento perfeito da vontade de Deus sem se afastarem dos seus trabalhos cotidianos e da condição e estado de vida que tinham no mundo: houve – habitualmente isoladas –, e a Igreja elevou aos altares algumas delas.
A imensa maioria dessas almas, no entanto, permaneceu na escuridão, passou em silêncio, inobservada, sem que mal se possa saber até que ponto a sua vida santa foi exemplo para outras pessoas e contribuiu para manifestar a santidade da Igreja.
Com o exemplo dessas criaturas extraordinárias, como que numa semiobscuridade – pelo menos prática – ficou também a doutrina clara de que todos os batizados, mesmo permanecendo na sua vida normal de trabalho no meio do mundo, podem e devem santificar-se e ser levedura poderosa de vida cristã68.
Documento impresso de https://escriva.org/pt-br/cartas-2/54/ (15/11/2025)