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A Obra tem três características mais: com a alegria, o amor ao trabalho e o amor à pobreza. Daremos a Deus o melhor, ao culto divino – que exercemos, habitualmente, em pequenos oratórios – consagraremos com esforço uma atenção que torne impossível que lhe dediquemos o sacrifício de Caim: apenas quando um homem vier a presentear a mulher amada, como prova de afeto, com um saco de cimento e três barras de ferro – disse-vos –, é que faremos nós o mesmo com Nosso Senhor, que está nos céus e em nossos Tabernáculos.
A nossa pobreza, meus filhos, não há de ser clamorosa pobretice; a nossa pobreza anda oculta com um sorriso, com a limpeza do corpo e a limpeza da roupa e, acima de tudo, com a limpeza da alma. Não esperemos – portanto – um louvor na terra, mas não esqueçamos aquelas palavras de São Mateus: Pater tuus, qui videt in abscondito, reddet tibi73.
Por isso devemos viver sempre o que é natural no homem, com sentido sobrenatural. Por isso podemos tornar divinas as coisas da terra. Por isso, para nós não é sacrifício aceitar a nossa vocação; não é sacrifício, pois sabemos que é uma prova de eleição e de amor: redemi te, et vocavi te nomine tuo, meus es tu74.
Documento impresso de https://escriva.org/pt-br/cartas-2/59/ (16/11/2025)