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O fato teológico e apostólico da Obra é, pois, tão peculiar e tão diverso de uma vocação religiosa e da condição de vida que essa vocação traz consigo que certamente nenhuma pessoa – que deseje ser admitida no Opus Dei – teria pensado antes em entregar-se a Deus no estado religioso, nem em ir para o seminário. Com razão podemos afirmar, por isso, que não afastamos ninguém de nenhum desses outros caminhos.

A Obra não tem, não deve ter, embora os amemos para os outros, seminários menores ou escolas apostólicas aonde as mães, cheias de bons desejos – de desejos santos –, levam seus filhos desde que são muito pequenos para ver se, vivendo num meio especialmente apto, pode nascer neles a vocação sacerdotal ou a vocação religiosa.

Os que pedem admissão à Obra – como já têm idade mais do que suficiente – fazem-no com um conhecimento claro da entrega pessoal que supõe a chamada para o Opus Dei e da missão apostólica peculiar que hão de realizar.

Solicitam ser admitidos depois de amadurecer as coisas devagar e livremente; tomam a decisão em consciência, com capacidade responsável e com conhecimento da sua liberdade para se decidirem ou não, depois de compreender os deveres que adquirem ao aceitarem o específico chamado de Deus para a sua Obra.

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