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Coepit Iesus facere et docere95, Jesus começou a fazer e a ensinar: é preciso ensinar, meus filhos, com o exemplo. As pessoas acreditarão na vossa doutrina quando vejam as vossas boas obras96, o vosso modo de agir. O bom exemplo arrasta sempre. Mas, para que seja eficaz, deve ser consequência da simplicidade e da naturalidade com que os membros da Obra sabem viver o que ensinam.
É afirmação feita por cristãos comuns no exercício reto e responsável da sua profissão ou ofício, no cumprimento fiel de todos os seus deveres cívicos, na prática – que é também um dever – de todos os seus direitos, no modo de enfrentar e resolver os problemas diários a as fadigas da vida no mundo: numa palavra, através de todas as suas relações humanas, inspiradas e vividas cristãmente, com um motivo sobrenatural, por amor a Deus e ao próximo.
Por isso, o exemplo que há de dar um membro da Obra, talvez de longe, à distância, não chamará nunca a atenção; mas quem se aproxime dele, quem o trate, não demorará muito para poder dizer: aqui está Cristo. Porque se sentirá comover por esse Christi bonus odor97, que é fragrância da alma em trato contínuo com o Senhor.
Documento impresso de https://escriva.org/pt-br/cartas-2/82/ (17/11/2025)