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Pelo mesmo motivo – isto é, porque a atividade desses religiosos é de caráter eclesiástico e a nossa é secular, profissional –, de ordinário não será conveniente que trabalhemos com os religiosos, e menos ainda em centros dirigidos por eles.
Dessa forma, ademais, evita-se com delicadeza que possam acontecer inúteis incompreensões – embora sejam pequenas – sobre a conveniência de seguir ou não determinado método pedagógico, sobre o labor apostólico que os professores possam fazer com sus próprios alunos etc. E, sobretudo, evita-se que gente desorientada nos tome por religiosos.
Serão, portanto, os centros de ensino oficiais e os privados com prestígio – que não estejam dirigidos por religiosos – os lugares onde deveremos exercer essa profissão docente: prestando um serviço leal, com visão ampla, com espírito de liberdade, e fomentando sempre a colaboração com outros centros.
E aproveitaremos esse trabalho profissional para fazer, com os mestres e professores, com os alunos e com as famílias dos alunos, esse eficacíssimo apostolado pessoal de amizade e de confidência que nos exige a nossa vocação peculiar.
Documento impresso de https://escriva.org/pt-br/cartas-2/9/ (21/11/2025)