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Esta entranha efetivamente católica do Opus Dei exige de nós um ânimo grande, universal, capaz de extrair tantas coisas boas do tesouro do nosso coração – de bono thesauro profert bona102 –, para superar e derrubar as numerosas barreiras mentais e psicológicas que os homens opõem à fraternidade dos filhos de Deus.
Uma dessas barreiras – talvez a mais perniciosa, nesta época histórica do mundo – é o nacionalismo, que dificulta a compreensão e a convivência, que é incompatível com o autêntico amor à própria pátria e que é um grande obstáculo para a procura do bem comum da sociedade humana.
O maior exagero, a dificuldade mais nociva, ocorreria se esse nacionalismo fosse levado às coisas de Deus, que é onde principalmente deve resplandecer a união de tudo e de todos no amor de Jesus Cristo103.
Documento impresso de https://escriva.org/pt-br/cartas-2/94/ (16/11/2025)