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Na Igreja e na sociedade civil não existem fiéis nem cidadãos de segunda categoria. Tanto no apostólico como no temporal, são arbitrárias e injustas as limitações à liberdade dos filhos de Deus, à liberdade das consciências ou às iniciativas legítimas. São limitações que procedem do abuso de autoridade, da ignorância ou do erro dos que pensam que podem permitir-se o abuso de fazer discriminações nada razoáveis.

Este modo injusto e antinatural de proceder – porque é contrário à dignidade da pessoa humana – não pode ser nunca caminho para a convivência, porque asfixia o direito do homem de agir segundo a sua consciência, o direito de trabalhar, de associar-se, de viver em liberdade dentro dos limites do direito natural.

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