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Filhas e filhos meus, somos amigos de trabalhar pacificamente com todos, justamente porque estimamos, respeitamos e defendemos em todo o seu enorme valor a dignidade e a liberdade que Deus deu a cada criatura racional, desde o mesmo momento da Criação; e, mais ainda, desde que o próprio Deus não hesitou em assumir a natureza humana, e o Verbo se fez carne e habitou entre os homens105.
Daí que o nosso empenho em tratar todas as pessoas – ninguém nos é indiferente, porque tampouco o foi para Cristo – deve estar sempre presidido por uma fina delicadeza humana, que supere as meras formas sociais, pois é uma manifestação da nossa mesma fé.
Dessa forma, compreende-se bem que este espírito da Obra há de atrair o carinho e a ajuda de tantos não católicos, e mesmo não cristãos, entre os quais havereis de viver, tendo-os como companheiros de trabalho, como amigos seguros.
Documento impresso de https://escriva.org/pt-br/cartas-2/97/ (18/11/2025)